“Seria tão bom se a lei pudesse mudar a realidade. Temos uma das três melhores legislações do mundo segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), mas estamos em quinto lugar no ranking mundial de assassinatos de mulheres”, lamenta a promotora de Justiça Ivana Battaglin, coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Enfrentamento à Violência contra a Mulher. “Esse paradoxo explica que a lei não transforma a realidade”, sustenta.