Vigília por Leandra Vitória: memória, justiça e denúncia contra o feminicídio

Na manhã em que teve início o julgamento de Lucas Loi Potenza, condenado a 36 anos, 10 meses e 20 dias pelo assassinato brutal de Leandra Vitória em 2023, diversas organizações realizaram uma vigília em frente ao Fórum de Pelotas. O ato contou com a presença do Levante Feminista Contra o Feminicídio, o Lesbocídio e o TTransfeminicío RS, Grupo Autônomo de Mulheres de Pelotas (GAMP), da Frente Feminista 8M, do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher e de familiares de Leandra.

Entre falas de resistência e luto coletivo, a companheira Eva Santos gravou um vídeo marcante, reforçando a importância da mobilização contínua e da denúncia pública. No seu depoimento, Eva destaca o uso do Termômetro das Violências — material educativo criado por movimentos sociais em todo o país — que ajuda a reconhecer diferentes fases da violência nas relações e os primeiros sinais de comportamentos abusivos.

🚨 Feminicídio: um crime crescente

A fala de Eva ocorre num momento de aumento alarmante dos casos de feminicídio no Brasil. Só no Rio Grande do Sul, já foram contabilizados 40 feminicídios em 2025 um número que não pode ser naturalizado nem ignorado.

A vigília por Leandra foi mais do que um ato simbólico: foi uma exigência de justiça, de memória ativa e de transformação urgente das estruturas que silenciam e matam mulheres todos os dias.

Link do vídeo: