Por onde se olha, imensos campos de plantação de soja, com pouca mata nativa, minúsculos conglomerados de árvores. Essa é a vista que separa as cidades de Coronel Bicaco e Redentora. São pouco mais de nove horas, quando a equipe do Brasil de Fato RS chega até o território da Terra Indígena Guarita, onde um grupo de mulheres combina os últimos acertos da mobilização que antecede o júri popular do feminicídio da indígena kaingang Daiane Griá Sales, 14 anos. São menos de 24 horas para o desfecho do crime que aconteceu há mais de três anos e ganhou repercussão nacional.