“No início foi muito difícil. Ela chorava muito, sentia falta da mãe e do pai. Eu não conseguia conversar com ela. O que começou a ajudar foi a psicóloga, que conversava, explicava o dia a dia e nos orientava”, relata Maria, avó de uma menina de nove anos, que prefere não ter o nome divulgado, sobre o impacto do feminicídio na neta, reforçando a importância do apoio psicológico e familiar.
Segundo ela, a criança chegou a apresentar crises intensas de ansiedade, gritos e sensação de falta de ar. “Ela ficou muito depressiva, batia em outras crianças e tinha muita ansiedade. Aos poucos, conseguimos reduzir a medicação. Hoje ela está um pouco melhor, graças ao acompanhamento psicológico, que começou ainda na época do ocorrido com a mãe.