O julgamento do assassinato da jovem indígena kaingang Daiane Gria Salés entrou para a história como o primeiro etnofeminicídio reconhecido pelo sistema de justiça brasileiro. Quatro anos após o crime, o caso foi relembrado durante o seminário “Feminicídio: entre a misoginia e o negacionismo”, realizado no Centro Cultural da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), como um marco político e simbólico na luta contra a violência de gênero e a invisibilização dos povos originários.